As opções de segurança, acessibilidade e autenticação fornecidas por padrões de arquitetura como GraphQL e REST são vitais para o desenvolvimento de aplicações web e mobile.
Dessa forma, GraphQL ou REST pode ser uma escolha difícil para muitos no desenvolvimento e na funcionalidade de uma API. Mas afinal, o que é uma API?
Vamos começar traduzindo a sigla do inglês para facilitar o entendimento. O termo API significa interface de programação de aplicativos. Em outras palavras, as API’s são um conjunto de padrões que possibilitam aos desenvolvedores a criação de softwares, aplicativos, programas e diferentes plataformas de forma mais simples e prática.
As API’s são essenciais para as necessidades das empresas que oferecem SaaS (Software como serviço) a seus clientes por meio de plataformas web e mobile. Antes de mais nada, vale lembrar que cada API requer uma estrutura rica em recursos, que seja de fácil uso e que possua a funcionalidade necessária.
Quer aprofundar seus conhecimentos no assunto? Acompanhe este texto!
Primeiramente, o que é GraphQL e REST?
GraphQL se refere a uma especificação open-source de uma linguagem de consulta rápida criada pelo Facebook, conhecida por fornecer aos usuários os dados precisos que procuram.
Além disso, o GraphQL permite que os desenvolvedores criem API’s flexíveis e rápidas, sendo considerado de forma ampla, uma alternativa viável ao padrão REST.
REST significa Representational State Transfer. Em outras palavras, é um estilo de arquitetura da web utilizado para estabelecer as normas, princípios e regras que, quando seguidas, permitem a criação de um projeto com interfaces bem definidas.
Em uma arquitetura REST, os usuários podem obter uma implementação independente do cliente e do servidor. Ou seja, o código do lado do cliente pode ser alterado sem ter nenhum efeito nas operações do servidor e vice-versa.
O primeiro passo foi entender o significado de cada um deles. Continue a leitura e conheça as vantagens e desvantagens do GraphQL e REST.
Quais são as vantagens do GraphQL?
Acima de tudo, o GraphQL resolve vários problemas não endereçados pelo REST, como por exemplo:
- Controle de versão da API;
- Busca excessiva (overfetching) / insuficiente (underfetching);
- Desempenho lento de grandes aplicativos mobile;
- Redução dos custos de transferência de dados, tanto no lado do servidor quanto no lado do cliente.
Quais são as desvantagens do GraphQL?
Por outro lado, temos algumas desvantagens, tais como:
- Curva de aprendizado: uma vez que a maioria dos desenvolvedores já conhecem o padrão REST, será necessário aprender o GraphQL;
- Armazenamento em cachê: inegavelmente, é mais difícil com o GraphQL, feito somente através de bibliotecas;
- Código de status 200: as consultas feitas através do GraphQL sempre retornam à este código.
Em seguida, vamos conferir as vantagens e desvantagens do REST.
Quais são as vantagens do REST?
Sem dúvida, as principais vantagens do REST são:
- Escalabilidade: por isso é um protocolo preferido por muitos;
- Flexibilidade e portabilidade;
- O cliente e o servidor são separados em uma configuração de protocolo REST, sendo assim, os desenvolvedores podem fazer uso de diferentes ambientes durante a fase de desenvolvimento.
Quais são as desvantagens do REST?
No entanto, o REST possui algumas limitações, como por exemplo:
- É totalmente dependente do conceito de servidor e cliente separados um do outro;
- O padrão REST não tem estado, e desse modo, esse tipo de API pode aumentar as sobrecargas de solicitação.
Em resumo: GraphQL vs REST
Posto isto, construímos uma visão geral das principais diferenças entre as API’s GraphQL e REST:
Descrição | GraphQL | REST |
Endpoint | Single | Multiple |
HTTP Semântica | Query, Mutation, Subscription | GET, POST, PUT, DELETE |
Códigos de erro | Código 200 único | Diversos códigos de erro |
Cacheable | Não | Sim |
Stateless | Sim | Sim |
Overfetching | Não | Sim |
Underfetching | Não | Sim |
Afinal, quando utilizar o GraphQL?
Existem alguns casos de uso que sua empresa se beneficiará com o GraphQL, como por exemplo:
- Projetos que requerem processar dados rapidamente;
- Aplicativos com alta taxa de transferência de dados;
- Projetos que precisam recuperar informações de vários bancos de dados;
- Coletar dados de diferentes stacks;
- Integração com serviços de terceiros;
- Implementações de várias plataformas (web, dispositivos móveis, IoT).
Conclusão
Devido à existência de diversos fatores que corroboram com a decisão da ferramenta mais adequada para o devido cenário, o surgimento de dúvidas ou incerteza sobre a escolha ideal não é inesperado, uma vez que essa compõe uma parte significativa da boa qualidade do serviço/produto fornecido.
Dessa forma, é essencial que as empresas que não estejam seguras sobre qual ferramenta escolher recorram a um profissional capacitado, que analisará as necessidades da companhia e fará a escolha mais apropriada, que se encaixa com o desempenho e resultado esperado.
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